Agora o blog é conjunto com o de uma amiga, aqui:
http://ondadepalavras.blogspot.com/
Mudei.
junho 21, 2009
Postado por Tamyris Kortschinski. às 16:48 0 comentários
Link novo.
junho 13, 2009
Mudei - http://awordswave.blogspot.com/
Postado por Tamyris Kortschinski. às 07:29 0 comentários
Aos que não aprenderam a socorrer.
maio 31, 2009
Postado por Tamyris Kortschinski. às 15:56 1 comentários
Mesmo morta, eu vou viver.
maio 24, 2009
Eu sonhei com você ontem. Sonhei que você caminhava até meus braços e que um sorriso se abria em teu rosto. Eu ouço a cidade me mandando esquecer, dizendo que estou me entregando a uma dor de promessas mal feitas. E só o que eu consigo fazer, é fechar os olhos para o mundo e permitir que minha cabeça sucumba ao chão, me tornando, assim, inferior. E quão inferior sou eu a esse sentimento inigualável. E quanto medo me predisponho a omitir.
Sinto como se a força fosse acabar em um instante, mas as chances se tornam longas pela esperança cega do amor. E com as pontas mais afiadas busco algum pingo d’água que ainda me reste da fonte. E então as lágrimas me alimentam. Os espelhos caçoam daquilo que me tornei. Eu vejo apenas uma alma fraca, com um coração forte.
Eu não quero um sacrifício, não quero que você perca tudo, só peço que esteja bem. Que esqueça do que se passa aqui, e ainda assim que soe falso ou que seja intensamente dolorido, que diga uma vez por ano que ainda me ama, e não há pressa. De cabeça baixa e olhos fechados, meus braços não vão se cansar. Assim espero, e espero você.
Postado por Tamyris Kortschinski. às 12:15 3 comentários
Os homens na lua e eu aqui.
maio 19, 2009
Quero fazer a tatuagem que lembre meu passado, que apague parte dele. Que me lembre dos conceitos, das frases feitas que tirei, a chama forte de uma tristeza que se tornou um fogo amor, meus segredos e meus dias subjetivos. "Torne-se mais amável", não vou esquecer. Amável, eu tentei, tentei e talvez tenha chegado perto. Mas não tão perto quanto almejei. Fazem cinco meses, para onde foi o nosso amor? Queria saber para onde te levaram, ajoelhar com força e pedir o seu olhar de volta. Jura que ainda me ama, que te afastaram de mim mas que você quer voltar. Toda a minha vida sofri para me criar, para me criar diferente, individual, pessoal. Mas de que vale a batalha se o premio é entregue ao perdedor? Quero comer das raízes, provar a terra de uma aventura. Tocar seus olhos com os meus e fazer o ar fica denso. Quero a intensidade da história, da luta pela minha essência, eu quero meu premio, eu quero você. Mas ainda me falta um dom, me diz como eu posso vencer. Minha força e ágil movimento, contratempo a contratempo, de nada servem nesse campo. Amor não é minha praia, longe da minha laia. Necessito um empurrão, beije meu rosto e um boa noite sussurre. Estou trêmula pelo novo universo, amor é um sujeito metido, arrogante, dramático, exagerado, egoísta, egocêntrico, insatisfeito e íntimo. Como por tão longe, consegue tocar meu coração? À segundos de distâncias o amor nem passa perto, à milhares de quilômetros me prensa contra o mundo. Homens abandonaram suas casas para pisar em uma rocha sem luz própria e eu não tão distante de ti, estou parada aqui. Cada minuto parece um ano luz. Pequena flor rosa, a grande rosa flor. Me dê seu beijo, te dou meu amor.
Postado por Tamyris Kortschinski. às 15:17 0 comentários
Autocrítica questionavel, delicadeza indesejada.
abril 14, 2009
Agora as coisas parecem ter um nível maior de importância, e uma forte onda de arrependimento me atinge, parece que a cada ano que passa eu levo uma pancada da água e caio de cara na areia. Mas tudo bem, tudo bem... Eu era nova, não sabia da vida, e na verdade, nem me questionava o que era viver. Coisa que hoje parece um fantasma que me assombra todas as noites antes de dormir. E então como uma rotina sagrada, levanto-me todas as manhãs na hora certinha, cronometrando os minutos para não me atrasar para as importantes aulas de química I, escovo os dentes e o cabelo sempre verificando se há alguma sujeirinha ou nó escondido por lá. Tento ao máximo pegar cada segundinho da aula dos professores, me enojo com bobagens que escapam das bocas de bons associados à hipocrisia e apesar dos apesares, tenho aos professores como os verdadeiros conselheiros.
Postado por Tamyris Kortschinski. às 17:59 0 comentários
Magnífico fim, o fim do que nunca existiu.
março 17, 2009
Seus dedos estavam lá, tocando tão suavemente as teclas brancas. O som que tocava meus ouvidos era suave e trazia lembranças e sentimentos. A menina tocava com calma, mas eu poderia jurar que ela sentia dor a cada som que brilhava à sua volta. Cada toque que me levava de volta ao passado fazia uma lágrima correr com pressa por seu rosto. Ela era tão jovem, tão bonita. A menina dos olhos castanhos mais expressivos que eu já havia visto. A dança dentro de sua mente me fazia querer afagar seus cabelos e deixar que chorasse pelo resto da noite. A lua iluminava seu rosto tão bem, e aquele vestido rosa claro acetinado. Tudo em uma pura composição, uma orquestra. O fogo das velas fazia as águas parecerem cristais, e pequenas pedrinhas escorregavam por seu rosto. Seu olhar estava estacionado em um pedaço branco e limpo da parede, apenas suas mãos se moviam. Seus cabelos faziam ondas suaves com a corrente fria que a fazia tremer. Mas era triste aquele olhar, um olhar perdido, um olhar confuso. Seus pés descalços tocavam o chão e como se o frio fosse a temperatura de seu corpo, lá eles se fundiam. Era como se ela não estivesse ali, como se uma bela menina houvesse morrido sentada lá. E havia realmente uma menina sem vida por ali, uma menina que procurava a esperança no silêncio da noite junto do barulho de sua composição. Seu dedo escorregou por uma das teclas, seus olhos haviam fechado, seu rosto tocava as teclas agudas do piano, as lagrimas escorriam ao chão. Mas a música ainda estava lá, tão clara e pura como se fosse apenas uma linda manhã. Uma linha aguda cortando a sala e alguns gemidos estremecidos abafados. E um dia me ousaram dizer que tudo aquilo que ela tinha era o bastante para viver.
http://www.youtube.com/watch?v=W-Q5t4Q26o0
Postado por Tamyris Kortschinski. às 17:02 0 comentários