Quero fazer a tatuagem que lembre meu passado, que apague parte dele. Que me lembre dos conceitos, das frases feitas que tirei, a chama forte de uma tristeza que se tornou um fogo amor, meus segredos e meus dias subjetivos. "Torne-se mais amável", não vou esquecer. Amável, eu tentei, tentei e talvez tenha chegado perto. Mas não tão perto quanto almejei. Fazem cinco meses, para onde foi o nosso amor? Queria saber para onde te levaram, ajoelhar com força e pedir o seu olhar de volta. Jura que ainda me ama, que te afastaram de mim mas que você quer voltar. Toda a minha vida sofri para me criar, para me criar diferente, individual, pessoal. Mas de que vale a batalha se o premio é entregue ao perdedor? Quero comer das raízes, provar a terra de uma aventura. Tocar seus olhos com os meus e fazer o ar fica denso. Quero a intensidade da história, da luta pela minha essência, eu quero meu premio, eu quero você. Mas ainda me falta um dom, me diz como eu posso vencer. Minha força e ágil movimento, contratempo a contratempo, de nada servem nesse campo. Amor não é minha praia, longe da minha laia. Necessito um empurrão, beije meu rosto e um boa noite sussurre. Estou trêmula pelo novo universo, amor é um sujeito metido, arrogante, dramático, exagerado, egoísta, egocêntrico, insatisfeito e íntimo. Como por tão longe, consegue tocar meu coração? À segundos de distâncias o amor nem passa perto, à milhares de quilômetros me prensa contra o mundo. Homens abandonaram suas casas para pisar em uma rocha sem luz própria e eu não tão distante de ti, estou parada aqui. Cada minuto parece um ano luz. Pequena flor rosa, a grande rosa flor. Me dê seu beijo, te dou meu amor.
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