Aos que não aprenderam a socorrer.
maio 31, 2009
Postado por Tamyris Kortschinski. às 15:56 1 comentários
Mesmo morta, eu vou viver.
maio 24, 2009
Eu sonhei com você ontem. Sonhei que você caminhava até meus braços e que um sorriso se abria em teu rosto. Eu ouço a cidade me mandando esquecer, dizendo que estou me entregando a uma dor de promessas mal feitas. E só o que eu consigo fazer, é fechar os olhos para o mundo e permitir que minha cabeça sucumba ao chão, me tornando, assim, inferior. E quão inferior sou eu a esse sentimento inigualável. E quanto medo me predisponho a omitir.
Sinto como se a força fosse acabar em um instante, mas as chances se tornam longas pela esperança cega do amor. E com as pontas mais afiadas busco algum pingo d’água que ainda me reste da fonte. E então as lágrimas me alimentam. Os espelhos caçoam daquilo que me tornei. Eu vejo apenas uma alma fraca, com um coração forte.
Eu não quero um sacrifício, não quero que você perca tudo, só peço que esteja bem. Que esqueça do que se passa aqui, e ainda assim que soe falso ou que seja intensamente dolorido, que diga uma vez por ano que ainda me ama, e não há pressa. De cabeça baixa e olhos fechados, meus braços não vão se cansar. Assim espero, e espero você.
Postado por Tamyris Kortschinski. às 12:15 3 comentários
Os homens na lua e eu aqui.
maio 19, 2009
Quero fazer a tatuagem que lembre meu passado, que apague parte dele. Que me lembre dos conceitos, das frases feitas que tirei, a chama forte de uma tristeza que se tornou um fogo amor, meus segredos e meus dias subjetivos. "Torne-se mais amável", não vou esquecer. Amável, eu tentei, tentei e talvez tenha chegado perto. Mas não tão perto quanto almejei. Fazem cinco meses, para onde foi o nosso amor? Queria saber para onde te levaram, ajoelhar com força e pedir o seu olhar de volta. Jura que ainda me ama, que te afastaram de mim mas que você quer voltar. Toda a minha vida sofri para me criar, para me criar diferente, individual, pessoal. Mas de que vale a batalha se o premio é entregue ao perdedor? Quero comer das raízes, provar a terra de uma aventura. Tocar seus olhos com os meus e fazer o ar fica denso. Quero a intensidade da história, da luta pela minha essência, eu quero meu premio, eu quero você. Mas ainda me falta um dom, me diz como eu posso vencer. Minha força e ágil movimento, contratempo a contratempo, de nada servem nesse campo. Amor não é minha praia, longe da minha laia. Necessito um empurrão, beije meu rosto e um boa noite sussurre. Estou trêmula pelo novo universo, amor é um sujeito metido, arrogante, dramático, exagerado, egoísta, egocêntrico, insatisfeito e íntimo. Como por tão longe, consegue tocar meu coração? À segundos de distâncias o amor nem passa perto, à milhares de quilômetros me prensa contra o mundo. Homens abandonaram suas casas para pisar em uma rocha sem luz própria e eu não tão distante de ti, estou parada aqui. Cada minuto parece um ano luz. Pequena flor rosa, a grande rosa flor. Me dê seu beijo, te dou meu amor.
Postado por Tamyris Kortschinski. às 15:17 0 comentários