O sangue escorria pelo seu braço e seu rosto estava impregnado de variações de odores. Dês de um perfume italiano até o cheiro de sexo velho, estupro. Seu coração batia devagar e fraco, o sangue bombeava queimando, as artérias se dissolviam em cortes profundos. O chão era lavado pela morte, pela dor e pelas lágrimas. Os sons ecoavam metais e o mais profundo sacrifício humano. A morte por alguém, o dar pelo outro. Essa vida, nossa história. Tudo acabando aos poucos, o coração vacilando a mente oscilando. Nada nunca foi como parecia, sorrisos desgastantes, as músicas. Pálpebras se abrindo e fechando, o sentimento vulnerável, os nervos com eletricidade exagerada.
— Não fique olhando, não tente me salvar. Me mate, por favor.
Estou de cabeça quente
janeiro 29, 2009
Postado por Tamyris Kortschinski. às 15:48
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